O tratamento de queimaduras varia de acordo com o grau e a área afetada. Queimaduras de primeiro grau são normalmente superficiais e de simples resolução, não sendo necessária a atuação do médico cirurgião plástico. Já nas queimaduras de segundo e de terceiro grau, a atuação de um profissional bem capacitado é fundamental para a manutenção dos tecidos comprometidos, avalia o Dr. Lucas Arantes Maia.
As queimaduras de segundo grau podem ser superficiais ou profundas. No caso das queimaduras superficiais o tratamento consiste em limpeza, drenagem das bolhas e desbridamento, que é a técnica utilizada para remoção de tecidos desvitalizados a fim de impedir o surgimento de necrose no local. Após isso, a cicatrização e regeneração dos tecidos lesionados é estimulada por meio da aplicação de pomadas como sulfadiazina de prata ou nitrato de cério.
No caso das queimaduras profundas, o tratamento segue os padrões do utilizado em queimaduras de terceiro grau. Nas queimaduras de terceiro grau muitas vezes é necessária a realização de procedimentos cirúrgicos como enxertos – que consiste na transferência de pele saudável de uma outra parte do corpo para a parte lesionada – ou retalhos – que consiste na transferência de tecidos irrigados de outra parte do corpo para a região lesionada. Nesse momento se faz imprescindível a atuação de um cirurgião plástico muito bem capacitado, tamanha a complexidade dos procedimentos.
Quando as técnicas são bem realizadas o pós-operatório tende a ser sem intercorrências e as orientações variam de acordo com as especificidades de cada caso, enfatiza o Dr. Lucas Arantes Maia.